domingo, 26 de abril de 2009

observação

           obs: colocar em prática os velhos clichês: "viva cada dia como se fosse o último" e "nunca deixe para amanhã o que se pode fazer hoje"!

           obs 2: ouvir "new radicals", sem parar, várias vezes por dia.

=)

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Um susto e 30

Acordo e estou com 30. Nem mais gorda, nem mais feia. Apenas 30. Também não mudaria muito dos 18 para os 30. O que mudou foi que acordei no MEU apartamento. Nem grande, nem pequeno. Apenas MEU. Depois andei por ele, e olhei cada canto. Cada detalhe. As roupas que eu usava, meu estilo tinha virado um meio, "não-ligo-para-roupas way of life". Minha vida parecia meio vazia, exceto pela geladeira lotada de doces e a mesinha da sala lotada de papéis. O que me chamou atenção, então fui olhar o que era. Contas, muitas contas atrasadas. E em cima um pequeno papel escrito o telefone do meu primo nerd e rico com um lembrete: "lembrar de pedir dinheiro emprestado". Pensei um pouco e vi que a vida tão romântica que eu sonhava no passado, na vida real vira desastre, e eu mal conseguia me sustentar. Então vi meu diploma de jornalista enquadrado no canto da sala. Eu não estava triste, nem feliz. Apenas acomodada e pensativa. Tinha chegado à conclusão de que o certo teria sido fazer Direito, mas não entendia o que poderia ter dado tão errado. Foi então que... acordei de verdade. E no fim, no vou fazer vestibular e não tenho noção se estou ou não no caminho certo. Ou seja, eu vivo de romances.

Ah, se eu pudesse voltar ao passado..

Eu faria tantas coisas, e iria a tantos lugares e épocas. Passando pelas civilizações antigas, como os Maias, Incas, Astecas; conhecendo também o segredo da democracia grega e a bravura do exército romano. Não deixaria de passar por um jantar no palácio de Luis XVI, o rei Sol e abusar do luxo oferecido. Depois claro, gostaria de conhecer as ideias de Napoleão e sua sede de poder. Passaria pelo renascimento e conheceria os intelectuais que tanto revolucionaram, como Da Vinci. Depois voaria para o Brasil para conhecer um pouco dos personagens do cangaço brasileiro, com muita cautela para não acabar virando vítima de Lampião. Nessa viagem toda, eu não poderia deixar de passar em Portugal lá pelos mil oitocentos e lá vai bolinha, e conhecer Fernando Pessoa, para saber um pouco de sua saudade e suas poesias. Depois eu iria até Cecília Meireles, para olhar nos olhos dela e entender o porque do tamanho pessimismo, das borboletas e das estrelas, que também tanto me encantam. Terminaria minha série de visitas, nos anos oitenta conversando com Paulo Leninski, o último poeta dos meus três preferidos. Voltaria para 2008, e pararia para sempre no dia 22 de Maio. O dia em que meu namoro começou sob a lua. E ficaria por lá, por tempo indeterminado.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

realidade fosse sonho

sonho porque preciso, 

assim como vivo porque tenho um ótimo metabolismo.

imagino porque prefiro, 

na realidade, 

é sempre tudo tão igual.

domingo, 5 de abril de 2009

um ser criança

Deixa eu brincar, correr, pular, ter cabelo enrolado e curto, ser feliz e não ter nenhuma preocupação? Deixa eu ser feliz. E por favor, quando eu sonhar, não me acorda.

Grata :)

sábado, 4 de abril de 2009

Jogando Conversa

Às vezes escutamos nossos pais falando que antigamente tudo era bem diferente. Eles brincavam nas ruas, não tinha violência e muito menos apologia a ela. Hoje os tempos mudaram. Violência é rotina, e a minha geração (tenho 18 anos) já não brincou com tanta liberdade na rua igual aos meus, nossos pais. As coisas mudam muito rápido e atualmente alguns princípios são colocados a prova. Atitudes violentas entre jovens e entre jovens e mais velhos aparecem sempre na mídia. Desentendimentos que causam brigas, ofensas e criam preconceitos são frequentes. Acho que o fato de o mundo estar mais violento influencia em tudo, inclusive na nossa mente e comportamento. Muitas crianças e jovens convivem com certas atitudes violentas em casa ou veem na tv, e as vezes até indiretamente absorvem isso. Professores por sua vez não tem obrigação de educar e sim de passar conhecimento. A educação primordial vem de casa junto com o caráter psicológico de cada um. E acho que é ai que está a falha. Não está nos professores, nem nos alunos. Está na falta de dialogo em casa sobre o que é certo e o que é errado. A educação que os pais passam para seus filhos é essencial no crescimento saudável e no potencial de convivência das crianças e dos jovens. Está faltando reunir a família e jogar limpo uma conversa no meio da mesa!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Navegando com Jack

Assumo que eu sempre gostei mais dos vilões do que dos heróis. Seja de novela, filme, seriado... vai dizer, os homens e as mulheres que são vilões são muito mais charmosos. Meus princípios e minhas condutas são moldados de acordo com o que penso, nunca tive necessidade de ter um herói pra me guiar, inspirar... Mas um ante-herói preferido eu tenho. Não é vilão, mas também não é herói. Um homem que só quer aproveitar a vida, beber rum, como um tradicional pirata faz. Apresento-lhes, Jack Sparrow, ou melhor, Capitão Jack Sparrow. Roubando, matando, querendo se dar bem, e no fim só se dando mal, quem nunca riu com ele? Podemos até chama-lo de herói, do mesmo jeito que ele só faz merda, no final ele ajuda todo mundo (nem sempre com boas intenções). Apesar disso, acho que ele cria um pouco de afeição pelo Will na trilogia de “Piratas do Caribe” e mostra que ele tem sim (um pouco de) coração. Johnny Depp está incrível nos três filmes. Acho seu humor espontâneo, um cara com muitas antíteses, que no final acaba sendo uma mistura de herói, vilão, interesseiro e mocinho. É tudo uma questão de imaginação. Quando imaginamos, tudo fica do jeito que queremos. Não tenho um herói de verdade porque eu acho que eles não passam de lendas, você pode criar o seu do jeito que imaginar. Qualquer um pode fazer a diferença e salvar vidas... Jack ajuda, não ajuda? Salva, não salva? Então, ele faz isso tudo do seu jeito, e por isso do meu jeito, no fim, considero ele como meu herói!