domingo, 27 de abril de 2008

Futilidade interessante e nada cultural :x

Essa sexta, em minha limpeza de pele semanal rolou mais um super-assunto. Tudo bem que dessa vez não foi tão cultural como da outra, em que falamos sobre os velórios. Mas dessa vez o assunto foi bem mais interessante: HOMENS! ;x

Começamos a discutir sobre a falta de homem no mercado. E eu comentei que uma vez na apostila de geografia, eu vi uma cidade que tinha uma média de 10 homens para cada mulher. A Eire cheia de gracinha, disse que em Resende também. Fiquei meio assustada, né.. afinal se isso fosse verdade, onde se esconderiam tantos homens? E ela tinha a resposta, na AMAN. Foi então que ela disse a frase mais verdadeira que já escutei em toda minha vida: “Resende é o único lugar, em que verde é poluição!”

Máá oêêÊ

Estou numa fase revoltada, e por enquanto homem pra mim só é bom em micareta!

Quer saber? CANSEI!

ô uô... listen to the music: all your reasons - matchbox 20

Beijos, micareteiros de minha vida ;x

terça-feira, 22 de abril de 2008

Menina [da] lua.

Antes de ler essa parte da história, se você tiver paciência, releia a anterior.. para facilitar sua vida, o link:

http://nandaaa-paiva.blogspot.com/2008/02/menina-da-lua.html

;D

Agora sim, você pode começar a ler:

"Lua deixou o tempo virar tempo. E muita coisa aconteceu. Ela foi aprendendo a lidar com o sentimento de arrependimento, e com isso conseguiu concertar sua escolha errada.

Agora na cabeça de Lua, a escolha era certa. E seria tudo perfeito. Afinal, não falam que o final feliz existe? Então, finalmente a sonhadora iria ter o SEU final feliz.

Tudo estava parecendo perfeito demais, e o Certo a cada dia mais certo. Muito perfeito para ser verdade.

Lua estava sempre viajando em seus pensamentos, o que fez ela cometer um grande pecado, esquecer do mais importante: o seu conhecimento.

Ela começou a deixar os estudos de lado, achando que somente que uma paixãozinha adolescente poderia alimentar seus pensamentos para sempre. O problema é que o buraco é mais embaixo, e só com um grande tombo para ela poderia perceber o que realmente estava acontecendo.

Suas notas começaram a afundar pela primeira vez. Mas nada importava, afinal, ela tinha achado o Certo.

Às vezes o Certo reclamava que Lua não tinha tempo para ele, e que ela preferia os estudos. Lua sempre dizia que isso era mentira, já que ela o adorava e ele era muito importante para ela.

E ela continuou assim. Trocando os estudos pelo Certo. Mas será que isso estava realmente certo?

O buraco desceu mais ainda. E Lua descobriu o que o Certo era errado, ou melhor, complicado. Ou super-traumatizado. O problema era que Lua tinha medo de esperar até que ele acabasse com seus traumas. Para ele, ela não passava de mais uma, para ela, ele poderia ser o príncipe.

Devido as circunstâncias, e seu histórico de relacionamentos amorosos, Lua decidiu parar, antes de começar a sofrer mais uma vez.

Porém para tomar essa decisão, ela sofreu como nas outras vezes. Como foram tantas outras vezes, ela não tinha mais lágrimas para deixar rolar.

Passou dias com o peito apertado, vontade de chorar e vontade de rir sem motivo. Não tinha explicação, ela só estava passando por um momento contraditório. Tudo que é bom acaba. O problema é que nem tinha começado.

Lua descobriu que o amor é tão filho da puta, que nem o certo está livre de ser errado. E que a hora dela ainda vai demorar muito para chegar.

Mas ela tinha outros objetivos para focar, afinal existem coisas maiores como o VESTIBULAR para o ocupar a cabeça, do que uma simples paixonite adolescente. Muitas pessoas ainda vão passar pela sua vida, e verdadeiro Certo um hora vai ter que aparecer.

Lua agora precisava voltar a Terra para restabelecer suas idéias no lugar, e assim, tocar sua vida junto com o tempo que a cada dia mais voa.

Ela tinha os melhores consolos que alguém pode ter: o estudo e o conhecimento, que por mais que ela queira apagar, jamais sairão de sua mente; sua família que não é preciso dizer que é sempre o primeiro lugar da vida de qualquer um; sua fé em Deus e no céu estrelado e suas amigas, que por mais que briguem as vezes, estarão sempre juntas, afinal, elas são sempre Certas. ;] "

[ a história não para por ai.. agora que ela está começando de verdade para Lua. ;]]

E quanto a fernanda, bem, ando compartilhando informações com Lua ;x

ô uô... listen to the music: sobre o tempo – pato fu

beijo, meus amores. ;*

domingo, 20 de abril de 2008

Prezado Sr. Dono da empresa Viação Falcão,

Sou uma estudante, e estou no terceiro ano do ensino médio. Tenho 17 anos e moro em Penedo. Na verdade faz quatro anos que me mudei, o que eu não acho muito tempo. Nasci e cresci em Resende, ou seja, eu estudo em Resende e todos o dias tenho que enfrentar os ônibus lotados para Penedo.

O funcionários da sua empresa são muito simpáticos e os ônibus são relativamente bons, comparado ao das outras empresas que ficam nessa região. O problema é que são poucos ônibus. Duvido que o Senhor já tenha pegado um ônibus às seis da tarde! E se quer uma dica, jamais pegue. É péssimo. Todo mundo se empurrando, aquele calor horrível e fora o bando de crianças que saem do colégio nesse horário e fazem questão de ir gritando até Penedo dentro do ônibus.

A situação é quase trágica. Outro dia eu achei que uma menina fosse bater em mim dentro do ônibus. Só porque eu fiquei em pé, e com aquele balanço do ônibus quase derrubei meu fichário na cabeça dela, que estava sentada.

A comparação perfeita seria: nós viramos literalmente, sardinhas enlatadas. Sem contar que existem aqueles muito mal humorados e estressados que qualquer coisinha já ficam de cara brava. Até entendo, pois pegar o ônibus das seis horas todo dia, é realmente estressante. Sorte a minha, que eu levo isso na brincadeira e como parte do meu cotidiano, afinal sou brasileira e estou esperando alguém dar um jeitinho nessa situação, enquanto isso vou levando.

Se o senhor pudesse colocar mais ônibus disponíveis nos horários de pico, já estaria ótimo. Afinal, ninguém agüenta mais esse aperto de cada dia. Ou pior que isso, eu pago para ter esse aperto de cada dia, e convenhamos, a passagem anda cada dia mais cara.

Imagino que o senhor deva ser muito ocupado, por isso muito obrigada por me ouvir. Se um dia não estiver ocupado, apareça no ônibus das seis horas da tarde para dar uma voltinha. E quem sabe assim compreender na pratica o que estou falando. Estarei disposta a ouvir qualquer proposta ou justificativa para uma melhoria do serviço prestado a nossa comunidade.

Grata pela atenção,

FPPF