sábado, 29 de novembro de 2008

Creme de Leite não passa no vestibular

Você dorme nervoso. Acorda algumas vezes durante a noite achando que perdeu a hora, olha o relógio e ainda são três horas da madrugada. Então você vira para o canto e tenta descansar. Seis horas seu relógio toca um pouco mais cedo que o habitual, mas você quer acordar melhor e ficar mais relaxado.

            Toma um banho, um café reforçado (na verdade tenta comer porque o nervosismo às vezes atrapalha) e se arruma.

            Volta pro quarto, senta em cima da cama e fica esperando o seu pai se arrumar pra te levar. Enquanto isso você observa aquela pilha de apostilas no canto do quarto e fica imaginando se alguma coisa que está ali você não estudou ou provavelmente já esqueceu, na melhor das hipóteses, você aprendeu, mas esquecerá durante a prova.

            Seu pai te chama. Você sai de casa, entra no carro. E toma um rumo. É dia de vestibular.

            Chegou ao local da prova, fica com medo de ficar sozinho e sentir mais nervoso. Por sorte o povo da sua sala está todo junto, conversando e cada um fazendo piadinhas sobre si mesmo para tentar fingir que não está nervoso, e parecer seguro. Tudo mentira, mas a gente finge que acredita.

            Entram todos para fazer a prova. Acontecem os procedimentos padrões de uma prova, e depois de um tempo a mesma já está na sua frente. E é nesse momento que aquilo acontece.

            Simplesmente, tudo evapora. TUDO. Você vê que todos estão fazendo a prova e você ainda ta pensando se vai chover à tarde. Até que você começa a ler a prova e vê que tudo está perdido. Faz umas duas ou três questões de cada, chuta algumas, deduz outras, até que seu saco enche e você quer sair desse pesadelo. Você entrega a prova.

            Na saída, encontra todos seus amigos de novo. O que é legal, porque depois dessas provas, até os cdf’s falam que se ferraram. Ainda acho que é pra manter o jogo no meio fio, se eles forem bem: “caralho, dei muita sorte”; se for mal: “ah, fiz chutando mesmo...”. Isso acontece às vezes, só às vezes (nesse ponto você finge que acredita de novo).

            Você tem aquela sensação de que se ferrou. Entra no carro do seu pai, e a primeira pergunta feita: “como foi?”. Você diz que foi mais ou menos, mas que não sabe direito.

            Passam algumas semanas e você descobre que não passou. Então do nada, o mundo vira vestibular. Andando na rua, você vê uma calça, pergunta quanto custa e respondem: “você não passou no vestibular”. O que é muito motivador.

            Seus pais, aqueles que seus amigos adoram, que são super-compreensíveis, começam a dizer coisas horríveis pra você: “você só estuda, tinha que ter passado”; “devia ter feito você trabalhar desde pequeno, agora fica ai, fazendo essas provas que não dão em nada.”... daí pra pior.

            E o que acontece com você? Bem, a auto-estima vira baixo-estima. E você vira a maior merda do mundo. Como se todo seu esforço não valesse a pena e como se não tivesse adiantado anos de estudo.

            É, pais nem sempre sabem lidar com isso. O que é horrível. Eu já me coloquei no lugar dessa história, e não adiantam conselhos nessa hora. Podem falar pra você: “mas você é inteligente, esperto, tem potencial..” que não adiantará. A merda não sairá de você. Às vezes o tempo cura isso, às vezes horas de choro. Às vezes uma conversa com um amigo. Não sei.

            Eu sei que o vestibular quando tido como fracasso pode afundar qualquer um. Eu não sou o Titanic, mas sei bem o que é isso (y).

 

Ô uô... listen to the music: paisagem da janela – lô borges

           

Adeus ;*

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

"Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia..."

O Tempo passa e a gente não percebe. Clichê que é a mais pura realidade. Queria poder parar no tempo, quem sabe assim poderia segurar na minha vida tudo aquilo que eu amo. Pois quem ama, tem medo de perder. E eu odeio perder.

Esse foi o meu último ano de Colégio Dom Bosco. E depois que as aulas acabarem de vez e a formatura passar, cada um vai para um canto. Provavelmente vamos prometer uns aos outros que conosco será diferente. Que vamos nos encontrar sempre que der. E esse sempre que der, provavelmente, se transformará em dias, meses, anos sem ver aquele velho conhecido. É fato que vamos nos separar.

O triste é que, por mais que às vezes seja difícil conviver, nós passamos horas juntos naquela mesma sala quase todos os dias.

Só de pensar que nunca mais vamos viver nesse ambiente que vivemos hoje, me dá um aperto.

Juro que vou sentir falta até dos puxões de orelha do Noeli por atraso.

Arraiá do Boscão? Nem se fala. Montar barraca, vender ingressos... Andar pela festa com a camisa da nossa turma... É, pena que não existe algo além do “Terceirão” na escola.

As bobeiras em sala de aula.. as piadas internas e idiotas! O povo irritando os professores! Quem vai esquecer do Zair zoando a Mônica no primeiro ano? Ou do Cabral com suas crises de riso pós-bola fora? Ou do Meneguese zoando o Hugo na aula do Freiman? Quem vai esquecer da galera do fundão que jogava adedanha nas aulas do Paralovo? Impossível esquecer do dia em que o Digão tirou a Thaís! Despedidas como a da Nathalia e do Eduardo na oitava série, ou mesmo a da Tata esse ano! Quem não lembra da Stefânie e a sua tabela periódica de biscoitos?

A gente tem tanta coisa pra não esquecer dessa escola! Sério, eu posso dizer tranquilamente: os melhores anos da minha vida, eu vivi ali!

Essa semana teve o último sábado família, e tirando as contusões e as queimaduras, foi perfeito. Não por ser um sábado família, mas sim, por ter sido marcado como o último.

E o aperto hoje está enorme. Porque hoje foi o penútlimo dia oficial de aula, e amanhã será o último. Quer aperto maior do que o Zair e o Marquinhos se despedindo da gente?

Sabe último capítulo de novela, que tudo ta acabando e tomando um rumo pro final feliz? Então, comparação ridícula, mas estou sentindo como se as nossas vidas estivessem assim! Amanhã será o último capítulo oficial. A noite terá a “festa” de confraternização do elenco e durante as próximas semanas, terão pequenos flashbacks de como tudo aconteceu. Quem sabe daqui uns 10 anos, a gente não faz o nosso próprio vale a pena ver de novo? Hahahaha

Agora, falando sério. Amanhã é o último dia de aula. E eu só quero deixar marcado, que eu aprendi muito com todos que passaram por essa turma. E em especial ao Terceiro Ano de 2008, nós SOMOS uma turma tão divertida e tão animada, nada do que vivemos passou despercebido. Está tudo guardado. Tudo mesmo. Cada fala, brincadeira, discussão, briga, risos... Sei que quase ninguém vai ver esse texto, mas eu quero agradecer a todos que fizeram parte dessa turma nesses anos, e dizer que eu desejo tudo de melhor pra cada um. Sei que temos nossas diferenças e características, mas eu espero que todos alcancem seus sonhos e se realizem de alguma forma. Afinal, toda novela tem um final feliz, certo? ;)

Espero também que esses anos todos de convivência tenham valido tanto a pena para todos, assim como valeu pra mim!

A melhor lembrança é aquela que construímos com nossas experiências, sejam elas boas ou ruins. Ser jovem é isso, aprender a ser feliz, errando. Nós, jovens vivemos errando para tentar encontrar a felicidade. E é errando que nós aprendemos a ser felizes. Tirando proveito de tudo. E é assim que construímos laços. Aproveitando tudo de diferente que a vida nos proporciona.

E é assim que eu resumo o nosso final de ano. Com a esperança de que isso não foi nem está sendo em vão. O que fica é a saudade!

Que venha a formatura e reunião de 10 anos de formandos! :D

ô uô... listen to the music: no such thing – john mayer

saudades, ;*

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Ah, se eu fosse Cecília Meireles...

Eu escreveria um romance pessimista. Com direito a mocinha, mocinho e vilão. Usaria toda a minha sensibilidade para falar de temas insensíveis. Porém sem fugir do clichê, falaria sobre dor, amor e sobre o rumo que a vida dá ao sonhador.

O sonhador seria apaixonado pela mocinha. E de tão grande o amor sentido, o pobre sonhador não revelaria a ninguém o tal sentimento. Pois ao contrário do vilão, o importante para o sonhador é ver a mocinha feliz, seja do jeito que a vida desejar. E ao contrário do mocinho, o sonhador não tem disposição para lutar por um amor.

O sonhador é sonho, é ousadia. Ele não quer ser da mocinha, apesar de amá-la. Ele quer ser do mundo, pois em semelhança de tamanho, o mundo é o que chega mais perto dos seus sonhos.

Ah, os sonhos... O que o sonhador faz de melhor, sonhar... Sonhar com o que ele ainda não viu e imaginar como se fosse uma viagem.

E de tanto viajar, ele viraria um viajante. Que sairia pelo mundo, transformando seus sonhos em histórias e espalhando as mesmas pelos quatro cantos.

O sonhador teria uma história que seria a sua mais emocionante. A história de uma mocinha, um mocinho e um vilão. Aquele tipo de história que dá vontade de ouvir várias vezes, só para escutar o final feliz e acreditar que um dia ele pode acontecer.

Para uma história nos fazer acreditar no final feliz, ela tem que ser muito boa. A maior parte do povo é desiludida e sofrida. O próprio sonhador não acredita. Mas pelo amor que sente pela mocinha, preferiu sonhar que o seu final seria o mais feliz possível. (Ele nunca mais teve notícias da mocinha, afinal, ela é muito pequena comparada com o mundo).

É visível, no fundo, o otimismo faz parte do sonhador.

Admito que meu romance pessimista teria final feliz. Meu romance seria totalmente influenciado pelas histórias do sonhador. Sua gotinha de otimismo seria a essência. E o toque final, seria o amor. Pois não existe pessimismo que dure, quando fazemos algo com amor.

Se você não sabe, eu conto. O segredo de um sonhador está na utopia que ele vive. O sonhador sonha com amor. E é com amor que ele conta as suas histórias. Este é o segredo do final feliz inventado pelo sonhador para a mocinha.

Pena que eu ainda não saiba o final feliz da mocinha, cabe a cada um, imaginar.

Ah, pena que Cecília Meireles não vivia de romances. Mas sorte a minha, eu vivo de utopias!

ô uô... listen to the music: sem música x(

beijo para todos, sonhadores ou não ;*

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Aquilo que chamam amor...

Você já esteve apaixonado? Borboletas no estômago, felicidade no olhar, alegria nas coincidências mais bobas... Achar que o amor que você sente será pra vida toda, mesmo sabendo que o pra sempre só existe em contos de fadas.

É, eu tenho medo do amor. Ele me faz sentir a idiota mais feliz do mundo. Pode até me machucar, mas às vezes acho que é o sentimento mais legal que existe para sentir. Não que eu seja experiente com sentimentos, mas é que é bom amar.

Por mais que não exista perfeição, por mais que não exista amor perfeito, isso sempre trás felicidade.

Quando eu era criança, achava que ia encontrar um amigo, tipo um filme, e no futuro ele seria o amor da minha vida. Passei 17 anos esperando (até hoje) e não teve nenhum “De repente 30” na minha vida. De repente eu estava namorando um cara que eu amo, mas nem tudo é como no cinema. “De repente eu sabia que o que estava sentindo era amor” mesmo minha vida não sendo um filme.

Mesmo sendo impossível, eu queria que meu primeiro amor fosse o único. Acho isso legal. Minha avó teve um único amor, meu avô. Quando eles se casaram, ela tinha 16 anos, foram mais de 45 anos de casados. Uma vida toda juntos. Isso é o mais próximo da perfeição que o ser humano pode chegar na minha opinião.

Quando meu avô “foi embora”, no dia do enterro, eu lembro perfeitamente da minha avó em desespero falando: “Meu Toninho, minha Vida, meu Amor...” e a gente lá olhando, sem poder fazer nada... Assistindo o final daquela vida toda juntos. Aquele dia eu descobri que quando a gente quer, o amor pode sim ser pra sempre.

Deve ser difícil, mas somos nós que fazemos nosso próprio destino. Minha avó é mais vencedora ainda, porque provavelmente, ela não escolheu meu avô, na época dela, as moças não namoravam quem queriam, ou seja, foram os dois que construíram esse amor, e depois do dia da despedida dos dois, eu descobri que eles tiveram um amor perfeito, do jeito deles, mas tiveram.

Eu só queria um amor perfeito pra mim também. E não vou hesitar em construir isso. Mesmo que eu fique cheia de calos no futuro. Não importa, eu sei que amo.

Semana passada faleceu um senhor, amigo do meu pai, e meu pai teve que dar uma força para a família. A esposa desse senhor ainda não sabia da notícia. Meu pai deixou o carro na frente da casa da família, e foi até lá. Eu fiquei dentro do carro, e escutei quando a senhora recebeu a notícia, a velha história se repetiu pra mim, ela gritava: “o que eu vou fazer?”, e chorava muito alto... Novamente, eu escutei um adeus sem poder fazer nada.

Eu não conheço essa senhora, nem conheci seu marido. Mas por mais que essa situação seja triste, no fundo, é a prova de que eles viveram um grande amor.

Por mais que seja estranho, pelo menos a minha avó e essa senhora, podem deitar a cabeça no travesseiro, e saber que alguém já as amou (e ainda ama) intensamente.

Realmente é uma situação triste, mas é uma história de amor. E é linda, afinal, nos dias de hoje, quem liga pro amor?

É, eu ligo. E por mais que o meu more longe, eu quero cultivá-lo, o maior tempo que eu conseguir. Amor não aparece assim do nada, e garanto que esse já estava escrito na minha há algum tempo. Não que eu vá casar com ele, ou tentar segura-lo pra sempre. Meu único objetivo nesse “jogo” é cultivar o amor, enquanto ele existir entre a gente.

Afinal, também quero colocar minha cabeça no travesseiro e ter consciência de que eu vivi algo (quase) perfeito!

Eu só quero gritar que eu estou sim, deprimida com a distância, e eu queria ele perto de mim, mas pra mim já está ótimo, afinal, EU O AMO!

Não é a toa que eu amo filmes tipo “A casa do lago” em que dois se amam, mas ficam separados, e “Fica comigo esta noite”, em que dois se amam, mas tem que se despedir! Nesse ponto, minha vida é quase um filme, eu amo mais tenho que ficar longe...

A realidade, é que eu estou cheia de pensamentos confusos como sempre, e a maior realidade, é que eu não sei nada sobre amor. Dele, sou somente uma aprendiz.

Fico por aqui.. :)

ô uô... listen to the music: aquilo – lulu santos

Beijos meus amores ;*

sábado, 12 de julho de 2008

limpezas de pele e suas futilidades: parte III, a missão continua!

Ok... Sempre falo aqui no blog dos meus assuntos com a Eire, mas essa sexta foi o pior. Porque falar de velório e de homem, tudo bem... Agora, conversar sobre piadinha de times de futebol é o fim da picada! Com vocês, as melhores!

Um homem andando de bicicleta com uma camisa do Flamengo. Por que você não pode atropela-lo?

R.: porque a bicicleta pode ser sua! ¬¬’

Dois amigos saindo de um jogo no Morumbi. Um pit bull ataca um deles, e o outro sai correndo para ajuda-lo, acaba que ele mata o pit bull a pauladas para ajudar o amigo. Um jornalista encantado com o ato de heroísmo do rapaz decide fazer uma matéria com a história, chega até o jovem e diz: “já estou imaginando a manchete: Jovem São Paulino salva amigo de um pitt bull feroz!”, e o rapaz responde: “ Mas eu não torço pro São Paulo!”, e o jornalista insiste: “Tudo bem, pode ser: Jovem Palmeirense salva amigo de um pitt bull feroz!”. E o rapaz corrige: “mas eu não sou Palmeirense”. O jornalista olha pra ele e pergunta: “Pra que time você torce?”, e o jovem responde: “Corinthians!”. O jornalista então diz: “Já sei a manchete: “Delinqüente juvenil mata cachorro a pauladas!” (sim, deprimente, por favor, ria (y))

Sabiam que o Robinho vai para Pequim fazer triatlon? É, ele corre, pedala e NADA! (ok ok, essa foi a melhor, pode falar! Hahaha)

Por que você não pode discutir com um vascaíno?

R.: Porque o Freguês tem sempre razão! (aaaaaaaaaaah... eXculaXou, não meirmão? Hahaha)

Sério, a limpeza de pele me rende muita cultura inútil e divertida. Em breve vou lançar a biografia da Carla Perez, aguardem! Hahaha

Obrigada pela atenção!

Boa noite! (são uma da manhã ._.)

ô uô... listen to the music: crazy for you - madonna (afinal, já que o papo é futil, a música tem que ser trilha sonora ;))

Beijo, meus queridos :*

terça-feira, 1 de julho de 2008

please don't mind what i'm trying to say, cause i'm, i'm being honest! **xisdê**

Conheço pessoas educadas, doces, simpáticas, prestativas e estudiosas. Conheço pessoas estressadas, chatas e ansiosas. Eu também conheço a Tamara. Tamara é uma mistura disso tudo. É por isso que ela me encanta.

O jeito otimista de ver o mundo para os outros (eu) e tentar coloca-los para frente.

Conheço Tamara apenas há dois anos e meio. E sei que construímos uma amizade muito grande. Aquele clichê que sempre acontece comigo, gostar muito de algumas pessoas em pouco tempo.

E eu quero levar as risadas, os nossos furos, as nossas conversas, comigo pro resto da minha vida. Quero lembrar sempre que eu tenho uma amiga que mora longe, e que mesmo com a distancia vamos sempre ter uma a outra.

Esse ano está sendo pesado. Estou levando comigo todo dia para o colégio, aquele clima de despedida, afinal, cada dia é único, e nunca mais vamos ter essa convivência diária em turma. Tamara antecipou a despedida e “decidiu” ir embora nesse mês de Junho de 2008.

Sei que isso é horrível. Pois o que eu mais penso, é que eu nunca mais vou ter a Tamara sentada atrás de mim no colégio, nunca mais vamos nos ver com a mesma freqüência. As risadas sem fim nas aulas, os estresses... As tentativas frustradas da Tamara de curar meu pessimismo com “O Segredo”. Vou sentir falta até dela gritando: “Ferrrrnaaaaaaanda”, pra chamar minha atenção! Quem eu vou pentelhar? :O Quem vai cantar Panic, Plain, Cartel e Fall Out comigo nas aulas? E as listas, como fico sem elas? :/ Pena que não adianta eu pedir pra você ficar.

Minha forma de “homenagem” a Tamara fica aqui nesse humilde texto, pois o tempo está passando e levando com ele a Tamara da minha vida. Mas pode ter certeza que as lembranças serão pra sempre. (não, isso não é um texto fúnebre, sei que a Tata vai querer me matar por esse parênteses!)

A Tamara é importante demais pra mim, ainda acho que ela é um tipo de anjo que apareceu pra alegrar minha vida. E conseguiu, as aulas sem você aqui não serão mais as mesmas. Mas agora também falta pouco tempo para o adeus no final do ano.

Então, da forma mais humilde do mundo, eu te amo Tamara e pode ter certeza que você vai fazer muita falta nas minhas manhãs.

Espero que você se realize, estude bastante (como sempre) e também relaxe. Você com certeza será a médica mais brilhante desse país! =] QUE VOCÊ REALIZE TODOS OS SEUS SONHOS!

E que você também venha nos visitar às vezes.

Boa Sorte na sua volta para casa.

Qualquer coisa, estou aqui, sempre de braços abertos para você!

“as saudades serão para sempre, assim como a certeza de que vivemos uma amizade.”

(ps: esse foi eleito o texto mais verdadeiro do ano (y) - estou com o olho inchado, sim Tamara, você me fez chorar escrevendo isso (y)³).

Não é brinks, e eu te amo :]

ô uô... listen to the music: our time now – plain white t’s

comigo, todo mundo: "FINALLY IT’S OUR TIME NOOOOOOOOOOW" *-*

Tata, obrigada por fazer parte da minha vida.. e a quem passar por aqui, obrigada pela atenção!

Beijo! :*

terça-feira, 10 de junho de 2008

compreender é esquecer de amar... ou sera que é se fazer de burro? :x

Fernando Pessoa diz que compreender é esquecer de amar. Então não devemos compreender? Devemos sempre ficar em dúvida, e nunca aceitar alguma situação imposta em nossas vidas? Ou será que ele só quer dizer que nunca devemos nos acomodar? Vamos refletir.

Se você vê alguém triste, e pergunta o que aconteceu, e esse alguém diz: “estou bem!”, porém no fundo você sabe que não é verdade, mas concorda e não insiste em saber o que está acontecendo, você estaria simplesmente deixando algo passar. Será que você estaria compreendendo o que está acontecendo? Mas como você compreenderia algo sem saber o que está acontecendo? Porque se esse alguém não fala a verdade, então não tem como você compreender. Acho que não é num caso desse que Fernando Pessoa aplicaria essa teoria dele, é estranho isso.

Às vezes Fernando Pessoa só queria dizer que devemos dar atenção pra quem a gente ama. Faz mais sentido.

Se sempre compreendemos tudo, sem questionar, deixamos de aproveitar ao fundo o que quem está a nossa volta pode nos oferecer. É como aquelas pessoas que sempre dizem que está tudo bom (até que meu exemplo mal sucedido serviu pra algo). “Compreender é esquecer de amar”, porque também temos que nos impor, acho que Fernando Pessoa não fala somente do amor ao próximo e também ao amor próprio. Afinal, temos que nos valorizar e encontrar nosso verdadeiro lugar no mundo, porque é muito mais fácil amar ao próximo quando já somos felizes e amados (por nós mesmos).

Nunca saberemos o que os outros estão pensando sobre nós. Isso será sempre um mistério. Às vezes saber pode doer. Mas às vezes não saber, pode provocar uma certa conformação, uma falsa felicidade e as vezes até algum tempo perdido com alguém que não te mereça. Questionando e conversando, jogando limpo, sempre fica mais fácil. Não que você vá saber os pensamentos alheios com isso, mas você pode muito bem conseguir se relacionar melhor e ser mais auto-confiante.

Ah, não questionar, pode causar o que o professor Luciano chama de crise. E ela vai sempre surgir quando você ficar questionando pra si mesmo algo. Pensando e pensando sem ter como saber a resposta. Fingindo que está tudo bem e esquecendo de amar a si mesmo. Não é a toa que a maioria dos grandes escritores escreviam sobre dor de cotovelo ou assuntos pesados e até tristes.

È engraçado como eu tenho o dom de falar e falar nesse blog e nunca chegar a uma conclusão.

Resumindo: AME e seja feliz!

Compreendendo ou não, se você está de bem consigo mesmo, já basta!

volte sempre :)

ô uô... listen to the music: love soon – john mayer

''you can cross the line whenever you want to... i'm calling it loooooooove soon'' *-*

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pensando Alto =]

Hoje fui cutucada pelo professor de redação. Cutucada a fazer algo que eu não andava fazendo. Pensar.
Ele comentou sobre o texto que colocou na nossa prova, um texto de Rubem Alves, “Saúde Mental” (o texto nesse link: http://www.velhosamigos.com.br/Colaboradores/Diversos/rubemalves2.html ) ...
Resumindo o que Rubem diz e o que o professor Luciano nos disse: quem não pensa vive feliz, quem pensa, descobre que nem tudo é perfeito.
O que chega a ser engraçado, mas tem muito tempo que não penso de verdade, e sem querer me gabar, sou uma pensadora nata. Sempre achei que fosse entrar em parufuso de tanto pensar. Acho que quase entrei em depressão ano passado devido a tantos pensamentos. E por coincidência, ando numa fase muito tranqüila da minha vida, e não tenho pensado muito, nem nas conseqüências que eu tanto pensava. Eu simplesmente ando vivendo.
Hoje eu tive uma crise de filósofa e fiquei tentando entender por que os pensamentos andam fugindo de mim. E cheguei à conclusão mais simples: é porque eu ando feliz demais =)
Porém, lembrei de fatos que me fazem pensar. Ahaaa... meus estudos não andam muito bem e fiquei de recuperação pela primeira vez na minha vida. Tenho medo de encarar uma faculdade de Jornalismo, será que é isso mesmo que eu quero?
Ontem fui à entrega do prêmio de cidadão emérito e por coincidência sentei perto de dois jornalistas da região. Um deles era uma mulher, conhecida de minha mãe. E vocês sabem como é mãe, bastou ver a mulher para puxar assunto: “Minha filha também quer ser Jornalista!”. E a mulher ficou toda empolgada olhando pra mim, ela disse que a vida de Jornalista não é fácil, mas se gostar muito vale a pena! Será que o crime compensaria nesse caso? 
Tenho medo do depois da faculdade. Porque eu não quero ser qualquer jornalista. E tenho nojo de jornalistas que baixam o nível.



obrigada por acompanharem meus pensamentos :]
vou ficar por aqui, hoje.. mas ainda não parei de pensar!
ô uô... listen to the music: maybe tomorrow - stereophonics
beijo ;* e boa noite!

sábado, 17 de maio de 2008

*____*

RAZÃO DE SER

Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso,

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

Escrevo porque amanhece,

E as estrelas lá no céu

Lembram letras no papel,

Quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê?

Paulo Leminski

É, concordo com o Paulo Leminski.

E também acho que me expresso de uma forma menos ridícula através das palavras...

Quem sabe um dia não aprendo a falar?

Ainda é cedo para pensar nisso... sou apenas uma criança ;]

ps.: viciei nas poesias do Paulo Leminski.. créditos para o professor de redação haha... vou postar as mais legais aqui *-*

;* seres humanos / extraterrestres da minha vida!

domingo, 27 de abril de 2008

Futilidade interessante e nada cultural :x

Essa sexta, em minha limpeza de pele semanal rolou mais um super-assunto. Tudo bem que dessa vez não foi tão cultural como da outra, em que falamos sobre os velórios. Mas dessa vez o assunto foi bem mais interessante: HOMENS! ;x

Começamos a discutir sobre a falta de homem no mercado. E eu comentei que uma vez na apostila de geografia, eu vi uma cidade que tinha uma média de 10 homens para cada mulher. A Eire cheia de gracinha, disse que em Resende também. Fiquei meio assustada, né.. afinal se isso fosse verdade, onde se esconderiam tantos homens? E ela tinha a resposta, na AMAN. Foi então que ela disse a frase mais verdadeira que já escutei em toda minha vida: “Resende é o único lugar, em que verde é poluição!”

Máá oêêÊ

Estou numa fase revoltada, e por enquanto homem pra mim só é bom em micareta!

Quer saber? CANSEI!

ô uô... listen to the music: all your reasons - matchbox 20

Beijos, micareteiros de minha vida ;x

terça-feira, 22 de abril de 2008

Menina [da] lua.

Antes de ler essa parte da história, se você tiver paciência, releia a anterior.. para facilitar sua vida, o link:

http://nandaaa-paiva.blogspot.com/2008/02/menina-da-lua.html

;D

Agora sim, você pode começar a ler:

"Lua deixou o tempo virar tempo. E muita coisa aconteceu. Ela foi aprendendo a lidar com o sentimento de arrependimento, e com isso conseguiu concertar sua escolha errada.

Agora na cabeça de Lua, a escolha era certa. E seria tudo perfeito. Afinal, não falam que o final feliz existe? Então, finalmente a sonhadora iria ter o SEU final feliz.

Tudo estava parecendo perfeito demais, e o Certo a cada dia mais certo. Muito perfeito para ser verdade.

Lua estava sempre viajando em seus pensamentos, o que fez ela cometer um grande pecado, esquecer do mais importante: o seu conhecimento.

Ela começou a deixar os estudos de lado, achando que somente que uma paixãozinha adolescente poderia alimentar seus pensamentos para sempre. O problema é que o buraco é mais embaixo, e só com um grande tombo para ela poderia perceber o que realmente estava acontecendo.

Suas notas começaram a afundar pela primeira vez. Mas nada importava, afinal, ela tinha achado o Certo.

Às vezes o Certo reclamava que Lua não tinha tempo para ele, e que ela preferia os estudos. Lua sempre dizia que isso era mentira, já que ela o adorava e ele era muito importante para ela.

E ela continuou assim. Trocando os estudos pelo Certo. Mas será que isso estava realmente certo?

O buraco desceu mais ainda. E Lua descobriu o que o Certo era errado, ou melhor, complicado. Ou super-traumatizado. O problema era que Lua tinha medo de esperar até que ele acabasse com seus traumas. Para ele, ela não passava de mais uma, para ela, ele poderia ser o príncipe.

Devido as circunstâncias, e seu histórico de relacionamentos amorosos, Lua decidiu parar, antes de começar a sofrer mais uma vez.

Porém para tomar essa decisão, ela sofreu como nas outras vezes. Como foram tantas outras vezes, ela não tinha mais lágrimas para deixar rolar.

Passou dias com o peito apertado, vontade de chorar e vontade de rir sem motivo. Não tinha explicação, ela só estava passando por um momento contraditório. Tudo que é bom acaba. O problema é que nem tinha começado.

Lua descobriu que o amor é tão filho da puta, que nem o certo está livre de ser errado. E que a hora dela ainda vai demorar muito para chegar.

Mas ela tinha outros objetivos para focar, afinal existem coisas maiores como o VESTIBULAR para o ocupar a cabeça, do que uma simples paixonite adolescente. Muitas pessoas ainda vão passar pela sua vida, e verdadeiro Certo um hora vai ter que aparecer.

Lua agora precisava voltar a Terra para restabelecer suas idéias no lugar, e assim, tocar sua vida junto com o tempo que a cada dia mais voa.

Ela tinha os melhores consolos que alguém pode ter: o estudo e o conhecimento, que por mais que ela queira apagar, jamais sairão de sua mente; sua família que não é preciso dizer que é sempre o primeiro lugar da vida de qualquer um; sua fé em Deus e no céu estrelado e suas amigas, que por mais que briguem as vezes, estarão sempre juntas, afinal, elas são sempre Certas. ;] "

[ a história não para por ai.. agora que ela está começando de verdade para Lua. ;]]

E quanto a fernanda, bem, ando compartilhando informações com Lua ;x

ô uô... listen to the music: sobre o tempo – pato fu

beijo, meus amores. ;*

domingo, 20 de abril de 2008

Prezado Sr. Dono da empresa Viação Falcão,

Sou uma estudante, e estou no terceiro ano do ensino médio. Tenho 17 anos e moro em Penedo. Na verdade faz quatro anos que me mudei, o que eu não acho muito tempo. Nasci e cresci em Resende, ou seja, eu estudo em Resende e todos o dias tenho que enfrentar os ônibus lotados para Penedo.

O funcionários da sua empresa são muito simpáticos e os ônibus são relativamente bons, comparado ao das outras empresas que ficam nessa região. O problema é que são poucos ônibus. Duvido que o Senhor já tenha pegado um ônibus às seis da tarde! E se quer uma dica, jamais pegue. É péssimo. Todo mundo se empurrando, aquele calor horrível e fora o bando de crianças que saem do colégio nesse horário e fazem questão de ir gritando até Penedo dentro do ônibus.

A situação é quase trágica. Outro dia eu achei que uma menina fosse bater em mim dentro do ônibus. Só porque eu fiquei em pé, e com aquele balanço do ônibus quase derrubei meu fichário na cabeça dela, que estava sentada.

A comparação perfeita seria: nós viramos literalmente, sardinhas enlatadas. Sem contar que existem aqueles muito mal humorados e estressados que qualquer coisinha já ficam de cara brava. Até entendo, pois pegar o ônibus das seis horas todo dia, é realmente estressante. Sorte a minha, que eu levo isso na brincadeira e como parte do meu cotidiano, afinal sou brasileira e estou esperando alguém dar um jeitinho nessa situação, enquanto isso vou levando.

Se o senhor pudesse colocar mais ônibus disponíveis nos horários de pico, já estaria ótimo. Afinal, ninguém agüenta mais esse aperto de cada dia. Ou pior que isso, eu pago para ter esse aperto de cada dia, e convenhamos, a passagem anda cada dia mais cara.

Imagino que o senhor deva ser muito ocupado, por isso muito obrigada por me ouvir. Se um dia não estiver ocupado, apareça no ônibus das seis horas da tarde para dar uma voltinha. E quem sabe assim compreender na pratica o que estou falando. Estarei disposta a ouvir qualquer proposta ou justificativa para uma melhoria do serviço prestado a nossa comunidade.

Grata pela atenção,

FPPF

segunda-feira, 31 de março de 2008

Consciência Limpa

Inventando ou errando, a ciência sempre consegue nos apresentar uma questão polêmica. A última foi uma experiência na busca da cura para o câncer que se transformou numa “limpeza de consciência”. Literalmente falando. Essa experiência resultou em um novo medicamento que apaga certas memórias do cérebro.

Alguns cientistas já afirmam que isso será ótimo, pois assim poderemos apagar memórias tristes e pesadas. Isso seria realmente ótimo, viver somente com memórias felizes. Mas será que somente lembranças felizes são suficientes para o desenvolvimento dos nossos pensamentos?

Muitas das nossas atitudes são baseadas no que já conhecemos e vimos. Muitos traumas e sustos nos fazem abrir os olhos para a vida. Sei que existem pessoas que já passaram muitas situações difíceis e que tem problemas de encarar isso. Mas esse poder de apagar memórias pode começar com uma intenção boa e no futuro virar uma arma.

O que eu quero dizer com arma? Bom, para começar nosso mundo é capitalista e o homem é muito ambicioso. Se esses experimentos derem certo, teremos que teme-los. Para começar homens de negócio tentarão ganhar algum lucro com essa história, e só terá acesso aos “medicamentos que apagam a memória” quem tiver condição para pagar o preço do mercado.

Agora imagine a pior das hipóteses: uma guerra estoura. Países importantes brigando com ideologias diferentes se chocando. Esse elixir da “falta de memória”, depois de muito desenvolvido, pode acabar criando no homem outros objetivos. Pode aumentar a vontade nele de ter o poder concentrado em suas mãos, e para isso a tentativa de fazer com que todos pensem da mesma forma.

Sei que essas idéias são meio fictícias, mas nada muito fora da realidade em que vivemos. Ou você é bom suficiente para dominar o meio, ou você é dominado por ele, um clichê bem presente e atual no nosso mundo.

Os cientistas já estão fazendo experimentos com ratos, e pelo visto os medicamentos prometem para o futuro. Nos experimentos, os animais recebem choques quando caminham em alguns lugares da gaiola criando assim um trauma neles. Então os cientistas fazem os testes com o medicamento. Depois soltam os ratos de novo na mesma gaiola, onde eles terão a tendência de evitar a área em que tomaram choque.

Se esse medicamento der mesmo certo, iremos somente substituir os cientistas por homens com poder aquisitivo e político e os ratos pelas classes mais fracas da sociedade. Claro que aqueles que podem pagar, poderão usufruir de uma vida sem traumas, mas aqueles não têm esse poder infelizmente serão manipulados.

Perder memórias ruins e tristes seria ótimo e não é isso que devemos temer. Muitos vivem mal por certas experiências que tiveram e nem tem culpa por isso. Eu mesma não sei lhe dar com a morte e tive que encara-la quando perdi meu avô, tenho muitas memórias tristes que eu não queria guardar. E sem querer ser mal educada com você, caro leitor, assim como não escolhemos ter memórias ruins, muitas pessoas nascem em lugares pobres e vivem com uma péssima qualidade de vida. Elas também não escolheram ter isso, e pior de tudo, nunca poderão sonhar em ter alcance a esses medicamentos que apagam memórias. Pois na maioria dos casos, no nosso mundo, quem nasce miserável, morre miserável, com raras exceções.

A ciência faz coisas fantásticas. Todas as suas idéias no inicio são perfeitas e voltadas para o bem geral. Quem nós devemos temer no fundo, é a ambição e a arrogância do homem. Enquanto ele não se contentar com o que tem, qualquer idéia nova deverá ser temida. Não precisa ser radicalmente, apenas um pé atrás basta. Muita informação e acompanhamento dos resultados das pesquisas também são úteis. Vamos abrir os olhos e prestar atenção em cada detalhe, cobrar resultados e não temer, pois geralmente fechamos os olhos quando sentimos medo.

Impedir que os avanços científicos ocorram é impossível, mas podemos impedir que isso seja usado de forma ruim. Questionando sempre que a nossa consciência dizer que algo está errado, para manter a mesma sempre limpa.

ps.: preciso de uma opinião séria sobre esse texto, entrego ou não para o professor de redação? O_O

hahaha

ps2.: sem música porque eu estava muito concentrada no texto.

;** queridos, cheios de paciência comigo.

sábado, 29 de março de 2008

Futilidade Cultural :D

Para os que acham que ir a uma esteticista toda sexta-feira é uma coisa fútil, tenho que lhes informar: fazer limpeza de pele também é cultura.

Nessa última sexta, enquanto fazia minha limpeza de pele semanal, papo vai e papo vem com a Eire (a esteticista) e começamos a falar de coisas estranhas. Ela me contou que antigamente, na Europa, existia uma bebida que as pessoas tomavam em canecas de estanho ou chumbo (não me lembro ao certo essa parte da informação), e essas canecas soltavam substancias que misturadas com a bebida faziam as pessoas desmaiarem e ficarem sem sinais vitais, ou seja, pensavam que elas estavam mortas. Em alguns casos, várias pessoas foram enterradas vivas. Um belo dia, descobriram o que estava acontecendo, e para não enterrar as pessoas vivas, começaram a deixá-las durante dias em cima da mesa da cozinha para saber se elas tinham morrido mesmo, surgiu assim o velório. O_O.. Mais que isso, quando eram enterradas, amarravam sinos nas mãos dos defuntos e deixavam os sininhos em cima dos túmulos. Se a pessoa estivesse viva, ela acordaria e balançaria o sininho, assim os vigias ou coveiros dos cemitérios poderiam perceber isso e desenterra-las, surgiu assim a expressão: "salvo pelo gongo".

Viram, viram... como uma boa limpeza de pele rende cultura? ;D

ô uo... listen to the music: when the day met the night – panic at the disco

grata pela sua atenção, sempre :)

;** e tchau.

quarta-feira, 26 de março de 2008

"To sentindo cheiro de ZERO!"

Eu deveria estar estudando. Mas não, aqui estou, para contar uma linda historinha baseada em fatos reais para vocês. Olha que emocionante:

“A historinha é a seguinte, das profundezas do Rio de Janeiro, nosso vilão sai todas terças, quartas e quintas com destino ao interior, mais precisamente, Resende, para dar aulas de matemática no Colégio Dom Bosco. Mais conhecido como Zair (O professor, carrasco; ou carrasco professor, você decide), nosso caro professor, sempre termina a apostila rapidamente e vive falando que todos os exercícios são “embrionários”. Ele chegou ao cúmulo de elogiar nossa turma. E passado um tempo marcou o dia da execução para a mesma.

Umas semanas depois, no dia em que antecederia o teste, disse que o mesmo estava tranqüilo, e nós ingênuos, caímos na dele. Como ele pode fazer tamanha malandragem? De fato confundiu nossos testes com a prova específica que ele faz para a rural todos os anos (pelo menos, essa é a nossa esperança) e um belo dia ele irá chegar com os testes para entregar e dizer: “pegadinha do malandro! Só queria testar vocês”. Sim, sou iludida ._.

Na véspera do teste, Fernandinha e Nathalhinha estudaram muito. E depois se recompensaram com uma noite de sono. E no dia seguinte foram para a execução.

Dia da execução. Zair entra na sala, sorridente e falando: “o Zair é do mal, pega um pega geral”. E pensávamos ser só brincadeira. Mas não, era grito de guerra de um vilão com sede de ZERO.

Peguei o teste, e falei: hoje é o dia. Sim, e acabou sendo O dia, o dia em que eu tirei meu primeiro ZERO. O teste estava impossível, e os mais CDF’s suaram a camisa para vence-lo.

Não é todo dia que se tira um zero. Sim, daqueles bem redondos (dá até pra armar um boteco (y)). Todo o estudo foi em vão. Pelo menos eu não fui a única, mais da metade da turma também, como diria nosso amigo filósofo do funk, levou um créu bonito no teste de matemática do Zair.”

[a história não acaba ai... matemática a missão continua :~]

E o que fazer agora? Não, não “vai” mais. Porque agora o negócio é mandar bem no Takeda (professor japonês de matemática, o outro personagem da história).

E viva os testes e simulados. VIVA! o/

Um bom zero a todos que falam a língua do Zero. E fica a dica: terminar o colégio sem nenhum Zero, não teria graça. Tire um Zero uma vez na vida. ;)

ô uo... listen to the music: **barulhinho de chuva ao fundo** – São Pedro

beijo. beijo. ;***

domingo, 23 de março de 2008

Feliz Páscoa, é o que deseja fernanda e seu cérebro filósofo ameba! :}

Domingo de páscoa. Chocolate, chocolate, chocolate... O povo só quer saber de encher o rabo de chocolate. Eu só quero saber de me encher de chocolate. Mas acho que a páscoa tem aquele clichê, de representar algo mais, além de chocolate e coelhinho. Afinal, três dias atrás Jesus morreu. Hoje ele ressuscitou. Páscoa representa o renascimento de Jesus. Mais do que isso, representa a esperança de uma continuidade.

A páscoa me fez lembrar meu avô. Me fez pensar na morte. Será que ele teve a chance de ressuscitar e subir ao céu? Será que eu terei essa chance? Será que todos têm? Não sei, não tenho a menor noção. Ainda mais, que a morte é a única experiência que as pessoas têm, e não têm a oportunidade de relatar depois. Sim, isso é um mistério, uma incógnita, sei lá... algo sem solução. E também não pretendo descobrir essa resposta agora, porque se eu descobrisse, não teria como contar para vocês. (ok ok, peço desculpas pela piadinha macabra).

Mas meu objetivo não era filosofar sobre a morte, até porque é um assunto que não me agrada muito. Meu objetivo era valorizar a vida. Se há esperança de ressuscitar, significa que a vida é tão bela, que ela não acaba com a morte. Tem um texto na bíblia que eu AMO, que faz parte do Livro da Sabedoria, mas que agora não me lembro qual é certinho. Ele diz mais ou menos que a morte entrou no mundo por inveja do “demônio”, ou seja, quem tem uma vida seguindo todos aqueles conceitos de bondade e santidade serão recompensados, caso contrário, provarão da morte.

Isso que eu disse provavelmente não será compartilhado por todos, mas quem é católico dividirá comigo essa opinião. Na bíblia, o texto vai mais pro lado, de que se você acredita em Deus, a morte nunca vai atrapalhar a sua vida. E eu acredito sim nessa parte, porque eu amo acreditar em Deus. Mas se você não é católico, ou não acredita Nele, tente levar essa história toda para o seu lado, ou seja, apenas viva, seja feliz, faça quem está em sua volta feliz e plante o bem, porque mesmo você não acreditando Nele, ele com certeza estará sempre acreditando em você.

Feliz Páscoa, Feliz Renovação, Feliz Fonte de Esperanças para sobreviver sempre aos desafios que a vida nos dá.

ô uo... listen to the music: amor para recomeçar - frejat

Uma boa noite. ;***

Obs.: se você não é católico ou se sentiu ofendido com algo que eu falei nesse post, me perdoe. Mas é que o professor de redação reclamou do fato de eu usar religião para alguns argumentos em um texto, então decidi pensar mais em religião em relação a minha vida, porque se isso está entrando no texto do colégio é porque está faltando na minha reflexão pessoal. ;)

sábado, 22 de março de 2008

É música, minha gente *-*

Não tinha nada pra fazer e decidi recolher trechos das minhas músicas preferidas. Trechos que eu fico cantando e traduzi do jeito que eu interpreto, juntei e fiz isso que está aqui embaixo:

Ela passou a sexta-feira sozinha

Escrevendo uma música de amor pra ninguém

Pensando que a felicidade é um tapete que fica sempre na frente da sua porta

Ela chorou um rio de lágrimas e afogou o mundo

Ela só vai acreditar em você quando tudo o que você falar não virar mentira

Ela não precisa disso, ela não pode mais escutar todas as suas desculpas.

Ela é uma garota tola, e eu sei que você sabe disso.

Você sempre fala que vai escrever uma música para provar que seu amor é forte

Você fala que vai levá-la lá

E que vocês deveriam estar fazendo sua história

Mas como alguém saberia?

Ela viu você indo embora

Agora ela está arrumando a bagunça que você fez.

Os pequenos detalhes que a levam lá

Porque a música dela é amor

E ela não pode mais escutar a música

Então mate-a, ela não quer mais ver seu fantasma.

Ela tem o toque de ouro, ela tem tudo.

Algum dia o amor vai achar ela por ai

Algum dia o amor vai ser suficiente

Ela só é feliz no Sol

E isso é mais brilhante que um raio de Sol.

Ela jura pra Lua que vai tomar cuidado.

De baixo de uma noite de inverno

Os olhos dela irão brilhar

Será a noite dela

E a sua vez de chorar.

Não a faça parar, se ela está indo muito rápido.

Ela é doce, porém o mundo é cruel.

Ela é sempre honesta

Ela vai te dar algo quando ela voltar para o meio do nada

Ela livre e é assim que ela machuca

Tem um sorriso inocente, e agora vai fazer você perder seu tempo.

É a sua hora de aprender

Tem uma lição que você tem que aprender:

Se você pretende brincar com fogo, então você vai sair queimado.

Resumindo: os "elas" da minhas músicas preferidas sempre são mocinhas que se ferram de depois se dão bem :x

ô uo... listen to the music: your body is a wonderland – john mayer

tchau. beijo. até mais. ;*